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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
18/05/17 às 3h00 - Atualizado em 7/11/18 às 17h30

Biometria facial identifica fraudes no Passe Livre


Na primeira semana de testes, o novo sistema apontou o uso irregular da gratuidade para estudantes. Os cartões deverão ser bloqueados, e os usuários serão notificados sobre a suspensão

 

Na primeira semana de experiência do sistema de biometria facial, a tecnologia já apontou o uso irregular de usuários do Passe Livre Estudantil em ônibus da linha 110. A fase de teste está sendo feita em dez ônibus da Piracicabana, que faz o trajeto Rodoviária-Universidade de Brasília.

Para Fábio Damasceno, secretário de Mobilidade, esse resultado comprovou que existem fraudes no sistema e que as pessoas estão repassando para terceiros o direito das gratuidades.

A irregularidade, segundo ele, causa prejuízos significativos. “O combate a esse tipo de fraude é feito desde o ano passado com o recadastramento dos estudantes. Agora, a última fase, que dependia da tecnologia, comprovou que de 15% a 20% dos usuários utilizam o benefício de forma irregular”, explica.

A biometria facial mostrou que de 15% a 20% fazem uso irregular do Passe Livre Estudantil

Com o auxílio de câmeras fixadas acima dos validadores de cartão, a nova tecnologia mostrou perfis incompatíveis de beneficiários do Passe Livre Estudantil que utilizaram a linha 110 nesse trajeto.

A identificação da fraude foi feita por meio de imagens registradas no momento em que o usuário passou o cartão no validador. Comparadas com a foto do cadastro existente no sistema do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), ficou revelada a diferença.

Os titulares que apresentaram incompatibilidade de perfil serão notificados e, posteriormente, terão os cartões bloqueados.

 

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